Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/Twitter
Reprodução/Twitter

Uma equipe do jornal Voz das Comunidades teve o celular apreendido, e segundo o coletivo, o aparelho foi quebrado pela PM do RJ. O fato ocorreu durante uma filmavam de uma operação da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Fazendinha no Complexo do Alemão, no local conhecido como “Área 5”, esta quarta (13).

O cinegrafista Renato Moura fazia a cobertura de uma abordagem policial que resultou em troca de tiros e preocupava moradores da região, quando teve o celular apreendido e destruído por um dos agentes.

Em nota, a Polícia Militar do Rio de Janeiro declarou que os policiais que faziam parte da operação disseram que houve discussão com integrantes de um coletivo local, envolvendo a possível exposição da imagem dos PMs. De acordo com a nota “isto representou uma ameaça para os agentes”.

Pelas redes sociais, o fundador do Voz das Comunidades, Rene Silva, contradisse o comunicado da corporação. “Estamos nos sentindo ameaçados. A nota da PMRJ além de não conduzir com a realidade, ainda é mentirosa. Não houve nenhuma discussão. A abordagem foi truculenta a partir do momento em que nosso cinegrafista falou que fazia parte do Voz das Comunidades”, escreveu.

Leia Também: 'Lei Ágatha', que prioriza investigação de crimes contra crianças e adolescentes, é sancionada

“Registrar uma operação policial não é ameaça, mas quebrar celular, dizer que somos contra a polícia, que ganhamos fama em cima disso, é uma tremenda ameaça, sim. Reitero que não são todos policiais que agem dessa maneira, mas nos preocupa essa conduta pelo sério trabalho que fazemos”, completou Rene.

A ocorrência está em andamento na 44ª DP do Rio de Janeiro e a Coordenadoria de Polícia Pacificadora também vai apurar o caso em conjunto com a Corregedoria.

Durante a varredura feita pela PM, depois que os tiros cessaram, foi encontrado e apreendido um fuzil calibre 556. Não houve prisões e nem relatos de possíveis feridos.

Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar reiterou o compromisso com a apuração dos fatos e a consideração para com os profissionais da área de comunicação.