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O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, falou nesta quarta (13) sobre a eficácia global da Coronavac, que atingiu 50,38%. Ele ressaltou que a vacina desenvolvida pelo Butantan em parceria com a chinesa Sinovac foi a única testada exclusivamente em profissionais da saúde e, portanto, os resultados não podem ser comparados com os de outros imunizantes.

Em coletiva de imprensa do governo paulista, Covas destacou que os testes foram feitos em um grupo muito mais exposto ao vírus do que a população geral: "Essa eficácia não é comparável com nenhuma outra vacina. Extrapolar esses dados para a população brasileira não é correto. Para eles serem extrapolados, nós teríamos que admitir que todos os brasileiros trabalhassem na área da saúde".

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"Essa eficácia é obtida na situação mais dramática de testes de uma vacina. Na população será muito superior à eficácia geral, será assemelhada ao que foi feito na Turquia ou na Indonésia", continuou. Nos dois países citados, os índices foram mais altos: a Indonésia aprovou o uso emergencial com 65,3% e a Turquia apresentou 91% de eficácia em estudos preliminares.

A Coronavac se mostrou eficaz diante dos parâmetros da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que exige um mínimo de 50%, e aguarda aprovação para o uso emergencial. 

Nos testes realizados no Brasil, a vacina garantiu 78% de proteção nos casos leves da Covid-19 e proteção total (100%) em casos moderados e graves, além de zerar a necessidade de hospitalização. 

Para especialistas como a microbiologista Natália Pasternak, esses resultados mostram potencial para controlar a pandemia e desafogar o sistema de saúde: "Nós temos uma vacina potencialmente capaz de previnir doença grave e morte. E, afinal de contas, era tudo isso que a gente queria desde o começo. A gente nunca falou no começo da pandemia: 'eu quero a vacina perfeita'. A gente falou: 'eu quero uma vacina que nos permita sair dessa situação pandêmica'. E isso a Coronavac tem o potencial de fazer".

Assista ao trecho da coletiva: