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O Ministério da Saúde enviou nesta sexta (15) um ofício ao Instituto Butantan em que solicita a "entrega imediata" de 6 milhões de doses da Coronavac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo órgão. 

Com o assunto "Entrega imediata de 6 milhões de doses importadas da vacina contra a Covid-9", o documento foi assinado pelo diretor do Departamento de Logística em Saúde, Roberto Ferreira Dias, e endereçado ao presidente do Butantan, Dimas Covas.

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"Solicitamos os bons préstimos para disponibilizar a entrega imediata das 6 milhões de doses importadas e que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial perante a Anvisa", começa o texto. Produzida pelo Butantan em parceria com a chinesa Sinovac, a Coronavac aguarda aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que deve sair no próximo domingo.

"Ressaltamos a urgência na imediata entrega do quantitativo contratado e acima mencionado, tendo em vista que este Ministério precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logística de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a Covid-19, tão logo seja concedido a autorização pela agência reguladora, cuja decisão está prevista para domingo, dia 17 de janeiro de 2021”, continua o ofício.

Procurado pela Cultura, o Instituto Butantan emitiu o seguinte comunicado:

O Instituto Butantan esclarece que recebeu o ofício do Ministério da Saúde e já enviou resposta perguntando à pasta federal qual quantitativo será destinado ao Estado de São Paulo. Para todas as vacinas destinadas pelo instituto ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), é praxe que uma parte das doses permaneça em São Paulo, estado mais populoso do Brasil. Isso acontece, por exemplo, com a vacina contra o vírus influenza, causador da gripe. Portanto, o instituto aguarda manifestação do Ministério também em relação às doses da vacina contra o novo coronavírus.