Fundação Padre Anchieta

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Reprodução/Instagram/ Foto:@rach_macoriello
Reprodução/Instagram/ Foto:@rach_macoriello

A adoção de animais tem se tornado algo cada vez mais comum nas famílias brasileiras. Entretanto, quanto mais velho, menores são as chances de o animal encontrar um novo lar.

Em geral, os adotantes preferem filhotes por acreditarem que a adaptação a nova família e a criação pode ser mais fácil. No entanto, normalmente, as coisas são bem diferentes do que se imagina. A grande maioria das pessoas já conhece as vantagens da adoção adulta e está a aderindo cada vez mais.

Em entrevista ao site da TV CulturaLito Fernandez, presidente do Centro de Adoção em Natureza em Forma, informa que as devoluções ocorrem com maior frequência entre os filhotes. “Pelo menos 60% deles tem chances de serem devolvidos, porque a pessoa não educa o animal. O filhote é como uma criança, você precisa mostrar o que pode ou não, se isso não é feito, o animal tem comportamentos que não são admitidos em casa”.

Ele ainda explica que durante o processo de adoção o mais importante não é o tamanho ou a idade, mas sim o temperamento do animal, que deve ser compatível com o da família.

Na Natureza Em Forma 90% dos animais são adultos e idosos. “Priorizamos os animais que precisam mais, desses animais 30% é idoso e o resto adulto. Entre os gatos, no momento temos apenas filhotes”. Para Fernandez não existe um estigma de adoção adulta entre cães e gatos.


De acordo com o presidente do Centro, algumas das vantagens em adotar um animal na fase adulta são:

Tranquilidade

Por já ter passado da fase de crescimento dos dentes e agitação dos seus primeiros meses de vida, é um animal que não chora durante a noite, que é mais calmo ao longo do dia, evitando uma possível bagunça e destruição de móveis e sapatos pela casa.

Para Lito, muitos adotantes que aderem logo de início a uma adoção adulta, já tiveram uma experiência anterior negativa com um filhote.

Independência e esperteza

O fato de serem mais calmos, facilita a aprendizagem das regras e a adaptação a quaisquer mudanças. Fora isso, eles não precisam de companhia em tempo integral, como acontece com os filhotes.

Personalidade e temperamento definidos

O adotante pode encontrar de forma mais assertiva um melhor amigo que se encaixe perfeitamente na sua família e rotina, podendo optar por um animal mais ativo ou calmo, já que a personalidade do gato ou cachorro já está definida e não mudará.

Defensor

Consegue defender o território em que vive com sua família de pessoas estranhas e desconhecidas.

Porte definido

Os cães e gatos adultos por não crescerem mais facilitam a tarefa que seus donos têm em definir o melhor espaço para ele. O que também evita o fato da família ser surpreendida com o seu crescimento, algo que acontece com muitos filhotes.

Resistente

Sendo mais resistente a doenças, precisa tomar apenas uma dose de vacina por ano.

Em relação aos cuidados, Fernandez defende que é algo que depende de cada animal, mas no caso do filhote, ele sempre exige mais. “Não dá para doar um filhote e a pessoa não estar o tempo inteiro em casa, é igual uma criança de dois ou três anos. Quando ele é adulto ele já sabe onde estão as coisas, tem uma rotina e aí sim ele pode ficar sozinho em determinados períodos”.

“Um idoso normalmente irá andar menos e consequentemente dará menos trabalho. Em casos de saúde são cuidados simples, que precisam apenas seguir o tratamento, ir no veterinário com mais frequência, tomar uma vitamina. O que se prega para o humano serve para o animal também”, explica.

O que é necessário para adotar

Existe todo um processo de adoção. O adotante precisa passar por uma entrevista, mostrar seus documentos, como o RG, CPF e comprovante de residência. Também é necessário filmar o local em que mora para que vejam se é compatível com o animal que será adotado. Além disso, tem toda uma documentação que deve ser preenchida e uma contribuição de R$ 60,00 para o Centro de Adoção.

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