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O Governo Federal junto com o Ministério da Saúde emitiram uma nota na noite do último sábado (23) sobre as negociações com Pfizer, uma das produtoras da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o comunicado, houve sim contato com o laboratório, porém, o número de doses ofertadas era muito baixo se levar em consideração a população brasileira.

“Já para o Brasil, causaria frustração em todos os brasileiros, pois teríamos, com poucas doses, que escolher, num país continental com mais de 212 milhões de habitantes, quem seriam os eleitos a receberem a vacina”, disse o governo em nota.

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Além das baixa quantidade de doses da vacina, o governo brasileiro também se queixou da postura da Pfizer. No comunicado, as acusações são de “cláusulas leoninas e abusivas que foram estabelecidas pelo laboratório para criar uma barreira de negociação e compra”. Uma delas é que as três primeiras entregas do imunizante seriam de apenas 2 milhões de doses, e a havia a possibilidade de atraso.

O Ministério da Saúde também fez questão de ressaltar que não fechou as portas para a Pfizer, e que há a possibilidade de negociação, mas é necessário atender ao interesses do Brasil. “Em todas as tratativas, aguardamos um posicionamento diferente do laboratório, que contemple uma entrega viável e satisfatória, atendendo as estratégias do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, uma ação de valores mercadológicos e aplicação jurídica justa que atenda ambas as partes”.

Leia a nota do Governo Federal e do Ministério da Saúde em relação a Pfizer na integra


Pfizer afirma ter oferecido vacinas para o Brasil em agosto

A farmacêutica Pfizer alega que começou as negociações com o governo brasileiro para a compra de vacinas em agosto de 2020. Uma das propostas era para a aquisição de 70 milhões de doses que seriam entregues em dezembro do ano passado. Essa informação foi confirmada pelo próprio ministro da Saúde.

Além disso, a empresa também alegou que os termos oferecidos ao Brasil foram os mesmos de outros países, como Estados Unidos, Japão e Israel.

Mesmo com a proposta da farmacêutica, Pazuello disse que tem ressalvas sobre a vacina da Pfizer, como a não responsabilização por qualquer efeito colateral e a obrigação do governo brasileiro em fornecer material para diluir o imunizante. Em relação a esses termos, o ministro seguiu com a mesma postura e incluiu isso na nota.

Até este momento, o governo federal tem contrato com duas vacinas: a Coronavac, desenvolvida pelo Instituo Butantan em parceria com a Sinovac, e a vacina de Oxford, que é desenvolvida junto com a AstraZeneca.