Itens indispensáveis durante a pandemia, especialmente diante do aumento de casos e circulação de novas variantes do vírus, as máscaras são vendidas pelo Brasil em diferentes modelos, tamanhos e materiais. Segundo um estudo realizado em 2020 pelo Centro de Pesquisa e Inovação da USP (Universidade de São Paulo), as máscaras feitas de TNT vendidas em farmácias, estão entre as alternativas mais eficazes e confortáveis para a população geral. 

A pesquisa analisou 200 tipos de máscara e concluiu que os itens de TNT têm boa filtragem e permitem que a pessoa que estiver usando consiga respirar confortavelmente. O resultado tem a ver com a maneira que as máscaras são produzidas: feitas de uma resina sintética, elas não passam pelos processos têxteis tradicionais, como a fiação. A união das fibras é através do calor. Resultados preliminares de um novo estudo também mostram que elas podem ser reutilizadas.

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"Uma máscara do tipo tecido não tecido (TNT) ou uma cirúrgica podem ser lavadas até 20 vezes, inclusive na máquina de lavar", explica opesquisador da Inova.USP e professor da POLI-USP Vanderley John.

De acordo com a infectologista Thais Guimarães, as novas variantes do coronavírus reforçam a necessidade do uso do equipamento de proteção. "A partícula viral é a mesma, ela tem o mesmo tamanho. É só uma nova variante. Então, nesse sentido é muito importante reforçar as medidas de prevenção principalmente com relação ao uso de máscara. Então a população precisa estar consciente de que ela precisa se proteger muito mais porque o virus é muito mais contagioso", afirma. 

A máscara caseira ainda é recomendada para a população em geral pela Organização Mundial da Saúde. Elas devem ter duas camadas de tecidos de algodão com a trama fechada: tricô e crochê, por exemplo, não oferecem proteção. O uso correto de qualquer tipo de máscara, de maneira que o equipamento cubra nariz e boca, é essencial. 

Assista à reportagem do Jornal da Tarde: