Fundação Padre Anchieta

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O fim do Auxílio Emergencial, somado ao desemprego, deve elevar o número de pessoas em estado de pobreza extrema no pais, ou seja, famílias que vivem com menos de R$150 por mês. Neste cenário, a metade dessas famílias são chefiadas por mães solteiras.

Atualmente, existem mais de 11 milhões de mães solo no Brasil que receberam o auxílio emergencial. Responsáveis pelo sustento da família, muitas vezes, elas não têm emprego com carteira assinada e vivem em situação de vulnerabilidade social.

As mães solteiras sempre estiveram em situação de vulnerabilidade. A resistência maior para serem contratadas pelas empresas é apenas uma das muitas dificuldades enfrentadas por elas. Com a pandemia, passaram a lidar também com o cenário de creches e escolas fechadas, além de falta de apoio. Tudo isso agravado pela inflação, que multiplicou o valor dos alimentos.

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De acordo com Daniel Duque, pesquisador da FGV (Fundação Getúlio Vargas), 2021 começa mais desafiador para famílias mais vulneráveis, não só devido ao fim do auxílio, mas também por causa da inflação de alimentos. “O preço da comida está muito acima da inflação geral. Isso tem mais peso sobre as famílias cuja orçamentos se destinam mais para esse tipo de bem”, comenta.

Segundo números do Ministério do Desenvolvimento Social6 milhões de mães solo estão incluídas no Bolsa Família, mas há outras 4 milhões e 800 mil mulheres, na mesma condição, que podem não ser inscritas no programa neste ano.

Dados da Síntese de Indicadores Sociais do IBGE revelam que os arranjos domiciliares formados por mães sozinhas com filhos de até 14 anos concentram a maior incidência de pobreza. São quase 55% que vivem com renda per capita inferior a R$25 por mês.

Veja a reportagem sobre o tema que foi ao ar esta segunda (1) no Jornal da Tarde.