O Ministério da Saúde utilizou recursos emergenciais da pandemia para a produção de cloroquina e de fosfato de oseltamivir (Tamiflu) dentro das instalações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), segundo informações do jornal Folha de São Paulo.
Documentos do Ministério Público (MP) apontam que a fundação recebeu cerca de R$70 milhões para produção das pílulas.
A entidade nega as acusações e afirma que a produção de cloroquina foi destinada a pacientes de malária e o Tamiflu à adultos com gripe. Para esses fins, os medicamentos possuem eficácia comprovada cientificamente.
No Brasil, a Fiocruz é responsável pela produção e importação da vacina de Oxford, desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford.
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Segundo a reportagem, no entanto, o financiamento dos insumos que permitiram a produção veio da Medida Provisória nº 940, editada em 2 de abril pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que liberava recursos para combate à pandemia do novo coronavírus.
Os remédios fazem parte do tratamento preventivo da Covid-19 que não apresenta efeitos comprovados contra o vírus e pode causar efeitos colaterais. O kit chegou a ser defendido publicamente pelo Ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello e por Bolsonaro, que mudaram seus discursos recentemente.
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