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Na última quinta-feira (25), o homem acusado de matar a esposa após uma discussão sobre futebol, que aconteceu um dia após a final da Libertadores entre Palmeiras e Santos, teve a soltura determinada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

O empresário corintiano Leonardo Souza Ceschini teria assassinado a representante comercial palmeirense Érica Fernandes Alves Ceschini depois da vitória do Palmeiras no torneio continental. O assassinato aconteceu no apartamento onde morava o casal, localizado no bairro São Domingos, Zona Oeste da capital.

A juíza Giovanna Christina Colares, da 5ª Vara do Júri de São Paulo, determinou que o empresário fosse solto devido ao excesso de prazo na manutenção da prisão preventiva, que consta no artigo 46 do Código de Processo Penal. De acordo com ela, por várias vezes o Ministério Público foi alertado sobre a necessidade de denunciar o réu no tempo estabelecido.

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O promotor de justiça do caso, Fernando Bolque, afirma que a denúncia não havia sido feita porque ainda faltavam elementos suficientes. Segundo ele, eram esperados os depoimentos de mais duas pessoas, o primo de Érika e sua a esposa, que indicariam a possibilidade do crime ter motivações conjugais, o que implicaria em feminicídio.

Foi pedido pela promotoria a quebra do sigilo telefônico de Leonardo para apurar se houve alguma ameaça ou algo que, eventualmente, ajude na elucidação do ocorrido. Algumas mensagens do empresário, que já foram obtidas pelas autoridades, poderiam indicar que ele já planejava tirar a vida da esposa.

“Se ficar caracterizado que foi um caso de feminicídio, vou pedir novamente a prisão dele”, declara o promotor.

Leonardo Souza Ceschini foi preso em flagrante e indiciado por homicídio doloso. De acordo com a Polícia Militar, ele deu duas versões do crime. A primeira foi que a mulher teria esfaqueado ele e depois tirado a própria vida. A segunda, foi que, depois de ser esfaqueado pela esposa, conseguiu tomar a faca e a matou.