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Um estudo feito pela Fiocruz aponta que adultos infectados pelo variante brasileira P.1 do coronavírus possuem uma carga viral dez vezes maior em comparação com infectados por outras cepas. Seria esse o motivo dela ser uma variante mais contagiosa do que a britânica, por exemplo.

A pesquisa ainda não foi revisada por outros cientistas, então, há a possibilidade de ter alguma mudança. Mas ela já está disponível online.

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Para esse estudo, os pesquisadores analisaram 250 códigos genéticos do novo coronavírus ao longo do último ano. Essas amostras são de diversos momentos da pandemia, e cobriu o primeiro pico da doença, que começou em abril, e também do segundo pico, iniciado em dezembro.

Segundo Felipe Naveca, pesquisador da Fiocruz Amazonas e líder do estudo, se uma pessoa tem uma carga viral maior nas vias aéreas superiores, a tendência é ela expelir uma quantidade maio de vírus, e expelindo mais vírus, a chance de uma pessoa se infectar próxima a ela é maior.

Durante a pesquisa, foi identificado essa carga maior de vírus em pacientes adultos. Homens com mais de 59 anos, por exemplo, já não tinham uma carga viral tão alta. Uma possível explicação para isso é que a resposta imune de homens idosos tende a não ser tão eficiente de forma geral.

Um outro ponto importante do estudo é que não há relação entre quantidade de vírus no corpo e gravidade da doença. “Carga viral não está relacionada com gravidade – a gente tem pacientes com alta carga viral e sintomas muito leves ou até sem sintomas”, aponta Naveca no estudo.

O estudo da Fiocruz afirma uma linha pensamento de que a P.1 é uma cepa com um poder maior de transmissibilidade. Mas o alto número de casos não é atribuido apenas a isso. A pesquisa também aponta a falta de medidas de isolamento como facilitador da disseminação. 

Vale lembrar que a P.1 já foi encontrada em, pelo menos, 18 estados brasileiros, de acordo com o próprio Ministério da Saúde.