Segundo dados do Center of Deseases Control and Prevention (CDC), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, no planeta, a cada 110 pessoas, uma delas apresenta algum grau de autismo. No Brasil, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) atinge mais de dois milhões de brasileiros.

A condição de saúde é caracterizada por déficit na comunicação social e no comportamento, ligado ao interesse restrito e movimentos repetitivos. Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno.

“Precisa haver um entendimento de que elas podem se apresentar de uma forma diferente em alguns momentos, mas tudo isso pode ser transformado. É preciso haver um olhar mais empático”, destaca a psicóloga Fátima Batistelli.

Quando diagnosticado precocemente, as chances de desenvolvimento são muito maiores. Estudos indicam que as causas são majoritariamente genéticas.

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A ativista e estudante de odontologia, Bianca Galvão (23), portadora do transtorno, utiliza seu canal na internet para mostrar um pouco de sua realidade. “Recebo mensagens diariamente de pessoas falando que eu não devo ser autista por falar bem e por gravar vídeos, mas eu interajo com a câmera de forma diferente em comparação com uma pessoa na minha frente”, conta.

2 de abril

Em 2007, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu a data como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. O símbolo é um quebra-cabeça, que indica sua diversidade e complexidade. Ele foi criado em 1963 pela National Autistic Society, no Reino Unido.

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