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Flickr/Ministério da Saúde
Flickr/Ministério da Saúde

Na noite deste domingo (21), a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) fez uma série de publicações nas redes sociais para desmentir afirmações contra o presidente e mostrar que Jair Bolsonaro (sem partido) não foi negligente na busca da vacina contra a Covid-19

O material postado mostra publicações de Bolsonaro de março de 2020 falando sobre testes de vacinas em seres humanos, artigos da Fiocruz de abril e a assinatura da Medida Provisória para a compra de imunizantes em agosto.


Ao todo, são 26 tweets no perfil oficial da Secom, que formam uma linha do tempo mostrando como o governo se preocupou desde o início da pandemia com a compra de vacinas. 

A publicação acontece no aniversário de Bolsonaro, que também usou as redes sociais para fazer se defender das acusações de não ter comprado vacina para a população.

Publicação ignora falas de Bolsonaro

A publicação nas redes sociais da Secom não levaram em consideração algumas declarações do presidente contrárias a vacinação. Em outubro do ano passado, por exemplo, em uma entrevista, Bolsonaro afirmou que mandou o ministro Eduardo Pazuello cancelar um acordo para aquisição de 46 milhões de doses da Coronavac, imunizante desenvolvido pelo Butantan e a empresa chinesa Sinovac.

Bolsonaro também se mostrou muito contrário a comprar qualquer vacina que fosse desenvolvida na China, e alegou que os brasileiros não seriam cobaias.

Além de se mostrar contrário a Coronavac, Bolsonaro também não demonstrou interesse em comprar as vacinas da Pfizer. A farmacêutica americana entrou em contato com o governo no segundo semestre de 2020 para uma possível negociação, mas o acordo só foi fechado na última semana.

O presidente alegou que uma clausula o incomodava: a que tirava a responsabilidade da farmacêutica em caso de efeitos colaterais. A vacina de Oxford tinha clausulas semelhantes e isso não impediu o governo de fazer uma grande compra. 

Função da Secom

A Secom foi criada em 1979 graças a lei nº 6.650. A principal responsabilidade deste órgão, segundo o próprio site, é a “centralização das ações de comunicação institucional e de utilidade pública do Governo Federal, que antes contavam com ações isoladas das assessorias dos ministérios e outras entidades públicas”.