O Tribunal de Contas da União (TCU) absolveu na última quarta-feira (14) a ex-presidente Dilma Rousseff em um processo que investiga a compra da refinaria de Pasadena, no estado do Texas (EUA), pela Petrobras em 2006.
Dilma era ministra do governo do ex-presidente Lula e fazia parte do Conselho de Administração da Petrobras, quando a empresa decidiu comprar parte da refinaria americana. Na ocasião, ela foi a favor da aquisição. Depois, surgiu a informação de que a antiga dona do complexo havia pago metade do valor da compra um ano antes. Por conta do voto favorável, a ex-presidente era acusada de ter agido com pretensões duvidosas.
O plenário do TCU considerou que o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e outros seis executivos são os responsáveis pela compra superfaturada do parque industrial. Eles serão obrigados a pagar R$ 500 milhões à empresa. A decisão repete outra determinação do Tribunal, que em 2014 também inocentou Dilma.
A ação julgada neste momento avalia o papel dos membros do Conselho na compra de Pasadena. De acordo com os ministros do TCU, o grupo não tinha informações suficientes à época e a partir dos dados apresentados a aquisição do complexo parecia regular.
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