Personalidades do mundo da política e do entretenimento reagiram à intimação de Guilherme Boulos (PSOL) pela Polícia Federal nesta quarta-feira (21). O ex-candidato à prefeitura de São Paulo deverá prestar depoimento em inquérito com base na Lei de Segurança Nacional por tweet sobre Jair Bolsonaro..
A publicação em questão aconteceu em abril de 2020. Nela, Boulos faz analogia entre Bolsonaro e o rei Luís XIV. "Um lembrete para Bolsonaro: a dinastia de Luís XIV terminou na guilhotina", escreveu.
O youtuber Felipe Neto, que foi intimado pela Polícia Civil, em março, por chamar Bolsonaro de 'genocida', classificou a ação como "mais uma vergonha". "De novo a Lei de Segurança Nacional é acionada pelo governo Bolsonaro, dessa vez via Polícia Federal. Agora contra o Guilherme Boulos", escreveu.
O apresentador Luciano Huck prestou, por meio de rede social, solidariedade a Boulos. "Esta tentativa de intimidá-lo é censura, uma medida inaceitável e antidemocrática", publicou.
Outras figuras também comentaram o assunto. O vereador Eduardo Suplicy (PT) afirmou que a medida é "totalmente descabida": "Bolsonaro precisa refletir melhor sobre como cumprir a Constituição que jurou cumprir".
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"A perseguição só acabara quando derrotarmos o genocida", opinou a jornalista Manuela d'Ávila, ex-candidata à vice-presidência da República.
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