Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/TV Senado
Reprodução/TV Senado

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, depõe nesta quinta-feira (6) na CPI da Covid. O depoimento de Queiroga estava previsto para começar às 10h. 

O ministro está à frente da pasta desde 23 de março deste ano. O médico cardiologista assumiu o cargo no pior momento da pandemia no país, quando havia cerca de 300 mil mortos pela Covid-19. Ele sofre fortes cobranças pela vacinação em massa da população.

No começo de seu depoimento, Queiroga disse que a solução para a pandemia é a campanha de vacinação. Para evitar o grande número de mortes por conta da Covid-19, ele disse que "faltou o fortalecimento do nosso Sistema Único de Saúde (SUS)."

"Os senhores sabem as condições que o sistema de saúde do Brasil estava antes dessa pandemia. UTIs lotadas, dificuldades nos pronto atendimentos. (...) Isso é o que faltou, sobretudo para atender os pacientes com síndromes respiratórias agudas graves", completou.

O presidente da Comissão Omar Aziz (PSD-AM) e o relator Renan Calheiros (MDB-AL) insistiram várias vezes para que Queiroga respondesse as perguntas de maneira mais objetiva, principalmente os questionamentos relacionados ao uso de cloroquina e ao tratamento precoce para a Covid-19. O ministro respondeu que não autorizou a distribuição de cloroquina e que seus secretários foram escolhidas de acordo com seus perfis técnicos.

Ao ser questionado sobre as declarações negativas do presidente sobre as vacinas contra a Covid-19, Queiroga disse que os posicionamentos de Bolsonaro não impactaram a campanha de vacinação. 

"A população brasileira, mais de 85% em pesquisas dizem que querem receber a vacina, e o governo enviou uma Medida Provisória ao Congresso Nacional alocando mais de R$ 20 bilhões para a aquisição de vacinas. (...) Fazer juízo de valor acerca do que o presidente fala não é competência de um ministro da Saúde."

Queiroga disse durante a sessão que desconhece o aconselhamento paralelo que Bolsonaro recebia sobre a pandemia. A questão foi trazida pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta à Comissão. 

Sobre a vacinação, o ministro disse ainda que 430 doses estão contratadas, além de outras 100 milhões de doses asseguradas com a Fiocruz.