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A mídia estatal chinesa anunciou na madrugada deste domingo (9) que os destroços do foguete da China caíram no Oceano índico, próximo do arquipélago das Maldivas. A maioria dos componentes se desintegrou pelo forte atrito com o ar.

As partes do foguete Long March 5B reentraram na atmosfera às 10h24 (horário de Pequim), e noite de sábado (8) no Brasil, e caíram nas coordenadas de 72,47° de longitude leste e 2,65° de latitude norte.

A queda de destroços já era esperada. Porém, não fugiu das críticas da Nasa, agência espacial norte americana. Em nota, Bill Nelson, ex-senador e astronauta, alegou que a China não está cumprindo os padrões responsáveis em relação aos detritos espaciais e que os países devem minimizar os riscos para pessoas e propriedades nas reentradas na Terra.

A manifestação da Nasa acontece pois não é a primeira vez que destroços de foguetes chineses colocam em risco outras pessoas. Em 2020, destroços chinês caíram em vilarejos na Costa do Marfim, causando danos em algumas propriedades. Em abril de 2018, o laboratório espacial Tiangong-1 se desintegrou ao entrar na atmosfera.

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Em relação ao evento desta noite, as autoridades chinesas alegaram que o giro fora do controle do segmento do Long March 5B representou pouco perigo.

Investimento Espacial

O governo chinês não está economizando no programa espacial do país. São bilhões de dólares há décadas e os efeitos já podem ser vistos. O país enviou seu primeiro astronauta ao espaço em 2003, pousou um robô no lado oculto da Lua em 2019 e colocou em órbita o primeiro módulo de sua estação espacial em abril.

Mais 10 missões estão programadas até o fim da construção da estação, programada para estar 100% pronta em 2022.