Fundação Padre Anchieta

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A inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), desacelerou em abril, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O indicador ficou em 0,31%, frente a 0,93% em março.

Na comparação anual, a inflação acelerou. Em  abril de 2020 o IPCA estava em -0,31%.

A inflação oficial acumula alta de 2,37% de janeiro a abril e de 6,76% nos últimos 12 meses — acima da meta estabelecida pelo Banco Central, que é de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou menos.

O que influenciou no resultado? O grupo de saúde e cuidados pessoais teve alta de 1,19% e representou a maior pressão no mês, com destaque para o aumento no preço dos remédios, principalmente dos anti-infecciosos e antibióticos (5,20%).

“No dia 1º de abril, foi concedido o reajuste de até 10,08% no preço dos medicamentos, dependendo da classe terapêutica. Normalmente esse reajuste é dado no mês de abril, então (o impacto) já era esperado”, afirma o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

Além dos remédios, ficaram mais caros os produtos de higiene pessoal (0,99%), como perfumes (3,67%), artigos de maquiagem (3,07%), papel higiênico (2,90%) e produtos para cabelo (1,21%).

O grupo de alimentos também teve um papel importante no mês. A alimentação em casa ficou mais cara em abril (0,47%), principalmente pelo aumento no preço das carnes (1,01%), do leite longa vida (2,40%), do frango em pedaços (1,95%) e do tomate (5,46%).

A desaceleração em abril foi puxada pelos transportes, grupo que registrou variação de -0,08%, influenciado pela queda nos preços dos combustíveis. A gasolina recuou 0,44% depois de 10 meses de alta, mas a queda mais intensa veio do etanol, com retração de 4,93%.

“No fim de março houve duas reduções no preço desse produto nas refinarias. Isso acaba chegando ao consumidor final”, afirma o Kislanov.