A empresa "Consórcio Viaduto do Chá", que havia ganhado a concessão para administrar o novo Vale do Anhangabaú em outubro de 2020, foi desclassificada definitivamente. A prefeitura de São Paulo oficializou a segunda colocada da licitação para explorar comercialmente o local.
O vencedor inicial da licitação ofereceu uma proposta de seis milhões de meio de reais por ano pela concessão. Porém, não apresentou documentos que comprovassem a capacidade econômica para honrar os contratos e foi desclassificado pela prefeitura.
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O consórcio “Viva Vale”, o segundo colocado, confirmou interesse e aceitou aumentar o valor oferecido para igualar a oferta do vencedor.
Segundo a prefeitura, o espaço será concedido por 10 anos à iniciativa privada para exploração comercial, gerando um benefício de 250 milhões de reais por ano aos estabelecimentos da região.
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A reforma começou em 2019, deveria durar um ano e custar R$80 milhões. A data de reinauguração foi adiada sete vezes e o gasto já ultrapassou R$105 milhões. Os recursos vieram do Fundurb, um fundo de recursos de outorga onerosa, que é uma espécie de ágio pago por construtoras por obras além do limite estabelecido.
Assista à matéria sobre o tema que foi ao ar esta quinta-feira (20) no Jornal da Tarde.
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