Convidado do Jornal da Cultura desta terça-feira (25), o médico sanitarista e fundador da Anvisa Gonzalo Vecina criticou os posicionamentos da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro à CPI da Covid.

Leia Também: CPI da Covid: Randolfe Rodrigues reproduz áudio de Mayra Pinheiro sobre a Fiocruz

Chamada por alguns de “Capitã Cloroquina”, a secretária defendeu o uso do medicamento, citou uma tentativa de criminalização da droga por parte dos opositores e disse que era impossível fazer a previsão da necessidade de oxigênio na cidade de Manaus.

“Ou é mentirosa ou é ignorante. Acho que no caso dela, consegue ser brindada pelas duas características” disse Vecina. O médico comentou que a escassez do oxigênio era perceptível depois que o consumo aumentou e a fornecedora do material White Martins veio a público e comunicou a possibilidade da crise.

Leia Também: Governo de SP diz que senador Marcos Rogério “mente” e “manipula informações” na CPI da Covid

Quanto à cloroquina, Vecina defendeu que, “o Ministério da Saúde, naquele momento, fez uma prescrição do medicamento e preparou os documentos. O médico só tinha que assinar. Tinha livre arbítrio, mas era com o Ministério propondo. Foi horrível”.

Assista ao trecho com o comentário do médico que foi ao ar esta terça-feira (25) no Jornal da Cultura.