Ainda no mês de maio, 2021 já é o ano com atividade vulcânica mais intensa. Erupções recentes na Indonésia, Congo, Islândia e Itália colocam vidas em perigo.

No continente africano, milhares de pessoas fogem da cidade de Goma, no leste da República Democrática do Congo, com medo de outra erupção vulcânica no monte Nyiragongo, que entrou em erupção na semana passada. Nas ruas o tráfego é intenso. Pessoas estão desesperadas para fugir do perigo de outra atividade vulcânica mais intensa que pode ocorrer a qualquer momento. Dez dos 18 bairros da cidade de 2 milhões de habitantes já foram evacuados.

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O monte Nyiragongo, um dos vulcões mais ativos do mundo, tornou o céu escuro de um vermelho intenso na noite de sábado (22) e depois expeliu torrentes de lava em aldeias nos arredores da cidade de Goma. O incidente deixou 32 pessoas mortas e destruiu mais de 500 casas.

A imprevisibilidade das erupções representa perigo aos que vivem nas proximidades de vulcões ativos. Pesquisadores da Nasa dizem que dados de satélites poderão ajudar a prever erupções com meses, ou até anos de antecedência. A pesquisa utiliza sinais de liberação de calor na superfície dos vulcões para antecipar as atividades.

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Diferente de Nyiragongo, o vulcão Fagradalsfial, na Islândia, virou atração mais de cinco mil moradores e turistas desde que entrou em atividade em meados de março deste ano. O monte Sinabung, na Indonésia, explodiu em maio e lançou uma espessa coluna de cinzas de quase três quilômetros para o céu. Cerca de 30.000 pessoas foram forçadas a deixar as casas.

Na Itália, o monte Etna, na ilha da Sicília, também apresentou um show de lava no início deste ano, preocupando moradores na cidade de Catânia.

Assista à matéria sobre o tema que foi ao ar esta quinta-feira (27) no Jornal da Tarde.