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Reprodução/TV Cultura
Reprodução/TV Cultura

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), é o entrevistado do Roda Viva desta segunda-feira (26). Nunes assumiu o cargo no executivo em maio, após a morte de Bruno Covas. Com mais de meio mandato pela frente, o atual prefeito enfrenta crise sanitária e econômica que atinge os 12 milhões de habitantes da cidade.

O jornalista Bruno Ribeiro, do jornal 'O Estado de S.Paulo', questionou o atual prefeito da capital paulista sobre o inquérito da Polícia Civil que investiga Nunes por lavagem de dinheiro, crime que teria sido cometido quando ocupava o cargo de vereador. Ricardo Nunes é acusado de ter ligações com duas creches que supostamente desviavam recursos para empresas de fachadas. Perguntado se havia sido chamado para prestar depoimento, o prefeito respondeu:

“Primeiro que a matéria que foi feita não teve repercussão em nenhum outro meio jornalístico, até porque não pegou, foi uma matéria que não pegou, e lá em um dos parágrafos diz que, em duas mil e tantas folhas de investigação, eu não apareço em nenhuma investigação sobre esse assunto".

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Bruno reiterou a pergunta sobre a investigação que ocorre para além da matéria jornalística sobre o caso. Nunes afirmou não ter sido chamado para prestar esclarecimentos sobre o caso. 

"Eu sei que tem [investigação] é natural que tenha, é bom até que tenha, porque toda pessoa pública tem que ser investigada, isso é uma coisa natural, lembrando que houve uma denuncia anônima do Ministério Público, onde o promotor José Carlos Brat, que todos aqui conhecem pela rigidez que é, pelo histórico que é, o despacho dele é que não existe nenhum envolvimento meu, depois da investigação”, ressaltou.

Sobre sua relação com as duas creches, Ricardo Nunes afirmou que "não tem como saber quem são as pessoas". De acordo com Bruno, uma das entidades é controlada por uma funcionária do prefeito, a outra, por uma pessoa que havia feito campanha eleitoral para Nunes.

Ricardo Nunes afirmou que foram contratados 680 funcionários para a campanha eleitoral, impossibilitanto qualquer tipo de conhecimento sobre quem seria. “Uma pessoa que trabalhou na campanha, foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral, tá lá, ganhou R$800 para distribuir santinho, no meio de 680 pessoas é, como é que essa pessoa eu tenho relação?”

A bancada de entrevistadores foi composta por Cíntia Gomes, co-fundadora da Agência Mural de jornalismo das periferias; Débora Freitas, apresentadora da rádio CBN; Raul Juste Lores, diretor do canal São Paulo nas Alturas; Bruno Ribeiro, repórter do jornal O Estado de S.Paulo; Rodrigo Piscitelli, repórter da TV Cultura.

Assista ao programa na íntegra:

O Roda Viva vai ao ar toda segunda-feira às 22h, na TV Cultura, no site da emissora, no canal do YouTube, no Dailymotion, nas redes sociais Twitter e Facebook.