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Nesta terça-feira (29), o programa Opinião discutiu o negacionismo. O biólogo Atila Iamarino e o historiador e professor da USP Marcos Napolitano trataram dos impactos do fenômeno na ciência.

De acordo com Iamarino, ainda que haja descrença e desinformação em relação ao meio científico, os fatos comprovados por estudos e pesquisas acabam prevalecendo na sociedade. Porém, o biólogo ressaltou que o negacionismo atua como um obstáculo ao emprego das conquistas científicas.

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“O grande prejuízo para a ciência está na aplicação do que a ela demonstra para a sociedade. Por exemplo, a noção de que o cigarro causa câncer e que a poluição que nós geramos altera o clima do planeta. Esse tipo de resultado demanda ações imediatas que acabam sendo atrasadas pela sociedade em anos e até décadas”, alertou.

Para Napolitano, deve-se levar em conta que o conhecimento científico é mutável e, portanto, não apresenta respostas incontestáveis. O professor explicou que destacar tais características da ciência pode contribuir para superar a recusa ao que ela comprova.

“O combate ao negacionismo deve ser feito mantendo-se a autocrítica da ciência, que garante que os seus resultados sejam questionáveis e superáveis, dentro de um conjunto de regras de pesquisa, é claro. Isso é importante para a gente não recair naquela visão essencialista da ciência, que ela tem que dizer uma verdade inquestionável. Não é assim”, finalizou.

Também participou do programa o historiador e professor da UNICAMP Jaime Pinsky.

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Assista ao programa na íntegra: