O pedido de habeas corpus da defesa de Paulo “Galo” Lima, acusado de atear fogo na estátua do Borba Gato, foi negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) neste domingo (1). De acordo com o desembargador Walter da Silva, da 14ª Câmara do TJ, não há razão para revogar a prisão temporária do rapaz.
A defesa de Paulo Lima se manifestou pelas redes sociais e criticou a decisão do desembargador. “Entendemos que a decisão do Tribunal é arbitrária e ilegal, uma vez que não estão preenchidos os requisitos da prisão temporária e Galo está contribuindo com as investigações. O Desembargador ainda utiliza como fundamentação o fato de Galo fazer parte do movimento ‘Motoboys Antifascistas’, demonstrando o caráter político da decisão”, comunicou a nota.
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Ainda segundo o comunicado, a defesa irá recorrer do indeferimento do habeas corpus de Galo perante ao Superior Tribunal de Justiça.
O incêndio na estátua do Borba Gato
No dia 24 de julho, um grupo denominado “Revolução Periférica” ateou fogo na estátua do Borba Gato, na zona sul de São Paulo. O bandeirante é acusado por alguns historiadores de cometer atrocidades contra povos indígenas e africanos.
Na última quarta-feira (28), Paulo Lima se apresentou ao lado da esposa ao 11º Distrito Policial de Santo Amaro e foi preso. O entregador é membro do grupo que assumiu o ato.
Gessica Barbosa, esposa do entregador, também foi presa, mas teve a prisão revogada na última sexta-feira (30). Segundo Paulo Lima, ela não estava presente no ocorrido.
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