Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Foto: Nadja Kouchi
Foto: Nadja Kouchi 20170726161633_acontece-1-.jpg

Bailarina renomada, Marika Gidali é a convidada do Persona em Foco desta quarta feira (26/7). A atração, que conta com Cássia Navas e Regina Helena de Paiva Ramos como entrevistadoras, vai ao ar às 23h, na TV Cultura e no YouTube.

Bailarina, coreógrafa, professora, diretora artística e fundadora do Ballet Stagium, Marika é de família judia e nasceu em Budapeste, na Hungria, em meio a um cenário de guerra. No programa, ela confessa que teve uma infância conturbada. Isso porque seus pais foram levados a campos de concentração e a deixaram em um orfanato por um tempo.

Os dois sobreviveram e, após a guerra, mudaram-se para o Brasil em busca de uma vida melhor. Marika relembra que, ainda pequena, aprendeu a fazer acrobacias no sofá de seu avô e, logo quando chegou, foi chamada pelo movimento amador de teatro Clube Húngaro de São Paulo para atuar em uma peça. Ela diz que foi nesse momento que tomou gosto pelo palco.

Depois disso, atuou no Ballet IV Centenário e Capital Federal, palco de vários artistas de renome, e fundou, em outubro de 1971, o Ballet Stagium, uma das mais conceituadas companhias de balé brasileiras, reconhecida nacionalmente por seu projeto de engajamento político. Enfocando temas como racismo, violência, opressões e genocídios, a companhia cria coreografias adaptáveis a qualquer cenário e se apresenta em pátios de escolas públicas das periferias dos grandes centros, comunidades, igrejas, praias, hospitais, estações de metrô ou presídios.

A companhia também inovou ao utilizar música popular brasileira em sua trilha sonora. Optou ainda por não se prender ao eixo Rio-São Paulo, realizando viagens por todo o Brasil e incorporando em seus espetáculos as expressões dos habitantes das cidades pelas quais passava.

Mesmo tendo passado por diversas dificuldades, ela conta sua emocionante história com muito bom humor e afirma: “não é a gente que escolhe, é a dança que te escolhe”.