A França suspendeu 3.000 trabalhadores da área da saúde sem pagamento por se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19. O ministro da Saúde, Olivier Véran, em entrevista à rádio francesa RTL, afirmou que os empregados foram notificados por escrito antes do prazo imposto pelo governo de pelo menos uma dose.
Em sua conta no Twitter, Véran escreveu: “De forma responsável, os cuidadores foram vacinados para proteger a si e aos seus pacientes. No 1º dia da vacinação obrigatória, esta garantiu a continuidade, segurança e qualidade do atendimento nos nossos hospitais e nos nossos EHPADS [Estabelecimento de acomodação para idosos dependentes]”.
Em julho, o presidente, Emmanuel Macron, informou aos funcionários de hospitais, casas de repouso e de assistência, bem como aos bombeiros, que eles tinham até 15 de setembro para serem vacinados parcial ou totalmente.
A autoridade de saúde francesa, Santé Publique, estima que menos de 12% do pessoal hospitalar e cerca de 6% dos médicos privados não foram vacinados.
O número de casos na França diminuiu consideravelmente pela primeira vez desde julho. Existem, agora, cerca de 10.000 novos casos positivos por dia, o que significa que as restrições de saúde devem permanecer.
No início de agosto, o passe de saúde entrou em vigor na França, exigindo que as pessoas tenham sido vacinadas, recuperadas da Covid ou que possuam um teste negativo para entrar em bares, restaurantes, cinemas, museus e outros locais públicos.
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