Fundação Padre Anchieta

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Aos poucos, as patinetes elétricas compartilhadas estão voltando às ruas das cidades. Depois do fracasso de algumas empresas nesse modelo de negócio, novas companhias retomaram a exploração do serviço, mas com uma estratégia diferente.

Esse é o caso da FlipOn, que promete estrar com força em São Paulo a partir do dia 3 de outubro. Para não repetir os erros de outras empresas a FlipOn vai trabalhar com pontos para retirada e devolução dos equipamentos. O objetivo é evitar prejuízo com furto e depredação.

As estações da FlipOn vão ficar relativamente próximas umas das outras e em pontos bem iluminados, onde os equipamentos podem permanecer 24h. Em São Paulo, elas estarão nos arredores das avenidas Luís Carlos Berrini, Faria Lima e Paulista. O preço do aluguel na capital será de R$ 3,20 para o desbloqueio, e de R$ 0,50 por quilômetro rodado.

A Scoo, uma das empresas que sobreviveu à crise do setor de patinetes, não possui mais uma operação de rua. “Oferecer o modal na rua é jogar o equipamento fora. A gente entende que hoje, pelo vandalismo e os roubos, não dá mais”, diz Rogério Santos, representante legal da Scoo.

Patrocínios

As empresas que estão no setor de patinetes e bikes compartilhadas também estão buscando parcerias e patrocínios em vez de bancarem sozinhas a operação. A FlipOn, por exemplo, vai apostar em operações descentralizadas, com sócios locais que recebem parte dos lucros e se encarregam de tarefas como manutenção e reposição de equipamentos.

“Foi uma combinação de estar organizado e não querer abraçar o mundo. A gente faz um trabalho de base muito forte antes e entende que vai crescer por células também. Em São Paulo, eu não consigo operar só com um licenciado”, afirma Rodrigo Neaime, CEO da FlipOn.

A Scoo também está nessa linha. Entre as principais operações da empresa estão as cerca de 600 bikes disponíveis no Parque do Ibirapuera e os 250 patinetes que integram a logística do iFood. A empresa pretende estender a parceria com o iFood para até 1.000 patinetes, em diversas cidades

Bicicletas seguem firmes e fortes

A Tembici, conhecida por fornecer as bikes laranjinhas do Itaú, surgiu em 2009 já com foco na busca de patrocinadores para a operação. “É como um colchão financeiro. Isso garante que nenhum projeto nosso seja uma aventura. A gente nunca entrou em uma cidade sem ter a equação básica estabelecida”, diz Mauricio Villar, COO e co-fundador da empresa.

Hoje, a Tembici possui 16 mil bicicletas em circulação pela América Latina — entre Brasil, Argentina e Chile — abrangendo 12 cidades.

Atualmente, metade da receita vem de patrocínios e publicidade, e a outra metade dos aluguéis por parte dos usuários.

Os planos para o futuro da Tembici passam por uma aposta maior em bicicletas elétricas e no fortalecimento do serviço para entregadores. A empresa, que tem hoje 1.000 bicicletas elétricas em operação, visa expandir o modelo para entregadores do setor de e-commerce.

O que aconteceu com a Grow e Lime?

Em 2019, o mercado de patinetes e bikes compartilhadas era liderado pela Grow — fusão entre a brasileira Yellow e a mexicana Grin –, que chegou a atuar em sete países, com 135 mil bikes e patinetes e 1,1 mil funcionários. Mas um série de problemas, desde desafios logísticos e gastos com manutenção de equipamentos, fizeram a empresa pedir recuperação judicial.

A situação se agravou ainda mais com a chegada da pandemia de coronavírus que diminuiu significativamente a circulação de pessoas.

Outra empresa que enfrentou dificuldades para operar no Brasil foi a americana Lime. Ela aterrissou no país em julho de 2019, mas anunciou sua saída poucos meses depois, alegando que precisava estancar um “prejuízo bilionário”. À época, a companhia também havia cancelado outras operações na América Latina, nos EUA e na Áustria.

A Lime ganhou novo fôlego com um aporte de R$ 170 milhões liderado pela Uber, em maio de 2020, e conseguiu retomar as operações no Brasil em agosto do mesmo ano. No entanto, a aposta foi menos ambiciosa dessa vez, abarcando apenas o Rio de Janeiro e, inicialmente, sem planos de expansão.