Fundação Padre Anchieta

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Quer aumentar o limite das transações que você faz com Pix? Pode ser que essa simples mudança demore mais para ser efetivada. Ou que seja necessário ir até a agência para conseguir mudar o valor.

Para aumentar a segurança do novo meio de pagamento, os bancos implantaram novos controles para liberação do aumento do limite. Essas barreiras surgiram após a revelação de que clientes foram obrigados a transferir altas quantias de dinheiro para bandidos depois de serem vítimas de roubo ou sequestro.

No final de agosto, o Banco Central anunciou alterações nas regras de pagamentos eletrônicos, como a limitação a R$ 1.000 das transações realizadas entre 20h e 6h. O BC também estipulou que os pedidos de aumento de limite deveriam ocorrer entre 24h e 48h.

Na quinta-feira, a autoridade disse que essas mudanças devem ser implementadas até 4 de outubro. Mas algumas instituições já começaram a se adaptar. No C6 Bank, os pedidos de aumento de limite só são efetivados às 10h do dia útil seguinte. No Itaú, o prazo para a alteração é de 24 horas. No Banco do Brasil, o limite só é elevado depois do cliente confirmar o pedido em outro canal de atendimento, como na agência bancária.

“Já na solicitação de redução de valores transacionais é realizada de forma online pelo próprio cliente”, informa o BB.

Educação do cliente

Os bancos vinham usando os limites definidos para TED para estipular os valores máximos que cada cliente poderia ter para fazer transações com Pix. Agora, as instituições estão orientando cada cliente a analisar seu próprio limite.

“Para maior segurança de seus clientes, o banco […] incentiva que revisem seus limites de transferências, para que sejam adequados ao seu efetivo uso e necessidade”, afirma o Itaú.

O Bmg lembra que os próprios “clientes podem configurar seus próprios limites, via aplicativo, conforme julguem mais adequados e de maneira que atendam às suas necessidades”.

Identificação de operações suspeitas

Em outra frente, as instituições estão aperfeiçoamento os mecanismos de análise das operações suspeitas. “Itaú submete todas as operações ao monitoramento de riscos para identificar eventuais tentativas de fraudes ou golpes e segue trabalhando em novos processos para reforçar a segurança dos clientes e de suas transações”, afirma.

Já o Bmg informa que investe “em tecnologias de segurança e melhorias no atendimento, como biometria facial e por voz, mecanismos de segurança por geolocalização e inteligência artificial, para evitar qualquer tipo de fraude, inclusive, às relacionadas ao Pix”.

Mais tempo para concluir a transação

O BC também deu aos bancos um tempo para analisar as operações suspeitas: 30 minutos durante o dia ou 60 minutos à noite.

“Segurar a transmissão por 30 ou 60 minutos permite que os bancos façam uso de ferramentas de autenticação que não são fáceis de serem usadas em transações instantâneas”, diz Marcelo Góes, head de produtos e serviços da FIS.

Como os bancos lidam com as denúncias de golpes?

Não são todas as instituições que respondem como estão lidando com os pedidos de ressarcimento de clientes que foram vítimas de golpes com Pix,

O Banco do Brasil diz que abre um processo de contestação para todas as reclamações de movimentações financeiras não reconhecidas pelo cliente. “Posteriormente, esse processo é analisado pela área técnica que define sobre a responsabilidade das partes e sobre o ressarcimento ou não dos valores contestados.”

Já o Bmg informa que “dá todo o suporte ao cliente para buscar a melhor solução, caso a caso, nas fraudes comprovadas”.

O que mais vem por aí?

Góes, da FIS, diz que a adoção de novas medidas de segurança não vai terminar nunca. “Esse trabalho não termina nunca, está em constante evolução. O mercado evolui e as ferramentas de segurança acompanham essa evolução e assim prevenir novos golpes”.

Segundo ele, a tendência é que o Pix incorpore mecanismos de validação que já existem em outros meios de pagamento mais antigos, como TED e cartão de crédito.