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Talibã manda os Estados Unidos pararem de violar o espaço aéreo do Afeganistão

Grupo extremista pediu que os americanos respeitassem os direitos exclusivos do país sobre seu espaço aéreo e manter-se afastado


29/09/2021 10h03

O porta-voz do Talibã compartilhou, nesta quarta-feira (29), um comunicado através de suas redes sociais. No Twitter, Zabihullah Mujahid mandou os Estados Unidos pararem de violar o espaço aéreo do Afeganistão e alertou sobre as consequências que os norte-americanos enfrentarão se continuarem a desrespeitar a ordem.

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"Os Estados Unidos violaram todos os direitos e leis internacionais, bem como seus compromissos assumidos com o Taleban em Doha, no Catar, com a operação desses drones no Afeganistão", disse o integrante do grupo extremista em comunicado.

Mujahid concluiu que "apelamos a todos os países, especialmente aos Estados Unidos, para tratar o Afeganistão à luz dos direitos, leis e compromissos internacionais". O objetivo da organização com o pedido é de "prevenir quaisquer consequências negativas."

O comunicado afirma que o novo governo de Cabul, que agora é controlado pelo Talibã, é o único guardião do Afeganistão e de seu espaço aéreo, acrescentando que, se os americanos não reconhecerem isso, vão enfrentar consequências negativas. As autoridades do governo Biden ainda não se pronunciaram sobre a declaração.

Um ataque de drone cometido pelos Estados Unidos em agosto no Afeganistão, poucos dias antes de a evacuação militar ser concluída, matou um trabalhador e nove membros de sua família, incluindo sete crianças. O atentado foi dirigido aos terroristas do Daesh (Estado Islâmico do Iraque).

O Daesh assumiu a responsabilidade pelo ataque no Aeroporto Internacional de Cabul, 11 dias após a retomada do poder pelo Talibã. Mais de 180 pessoas foram mortas, incluindo homens do grupo extremista, militares e mulheres dos EUA.

O Talibã assumiu o poder no Afeganistão em agosto, quando as tropas do ocidente deixaram o país após uma ocupação de quase 20 anos que começou logo após os ataques de 11 de setembro de 2001.

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