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Reprodução/Instagram @puc_sp
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Acontece nesta quarta-feira (24) o "Tribunal de Genocídio", organizado por alunos, professores e funcionários da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). A ideia é apresentar um júri popular simbólico que julgue a atuação do governo Bolsonaro durante a pandemia da Covid-19. 

Ao mesmo tempo que a iniciativa busca homenagear as mais de 600 mil vítimas por Covid-19 no Brasil, também procura responsabilizar os culpados por esse número exorbitante de mortes, muitas delas que poderiam ter sido evitadas. 

Em especial, a homenagem do "Tribunal do Genocídio" vai para o radialista, jornalista e professor André Naveiro Russo, que faleceu, vítima da Covid-19, em junho deste ano. O coletivo que organiza o evento leva seu nome. 

"Mais de 100 mil pessoas, segundo a CPI foram vítimas pelo descaso do governo e, entre elas, o nosso professor que morreu uma semana antes de tomar a vacina", afirmou Fábio Cypriano, diretor adjunto da Faculdade de Filosofia Comunicação e Letras (FAFICLA) da PUC-SP. 

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Segundo a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o presidente Jair Bolsonaro pode ser criminalizado por nove crimes relacionados à sua gestão da pandemia. Dentre eles constam: epidemia com motivo morte,  infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular, emprego irregular de verbas públicas e prevaricação.

A desembargadora aposentada Kenarik Boujikian irá presidir o Tribunal, a ex-Procuradora Geral da República, Deborah Duprat, fará a acusação e o advogado Fábio Tofic irá compor a defesa.  

O evento teve início às 8h30 e acontece presencialmente, no TUCA, o teatro da PUC-SP, cumprindo todos os protocolos de saúde. Também é possível acompanhar o Tribunal online. 

Veja reportagem completa: 

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