O Ministério Público de São Paulo (MP/SP) requisitou nesta segunda-feira (27) a instauração de um inquérito policial para investigar possíveis irregularidades na declaração de domicílio eleitoral de Tarcísio de Freitas, pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Republicanos.
O pedido foi feito pela Promotoria Eleitoral de São José dos Campos, interior de São Paulo, após uma representação de Renato Battista (União Brasil), pré-candidato a deputado estadual pelo estado. O integrante do MBL acusa o ex-ministro de fraude.
Em sua representação, Battista diz que um cidadão não pode “simular uma residência” para concorrer a um cargo público.
Tarcísio explicou para a Justiça Eleitoral que alugou um apartamento em um bairro nobre de São José dos Campos diretamente de seu cunhado. O pré-candidato de Bolsonaro já admitiu, em uma entrevista para a Folha de São Paulo, não viver atualmente na cidade, mas disse que já comprovou seus vínculos com o estado.
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Para fazer a transferência do título de eleitor, a lei exige uma residência mínima de três meses no novo domicílio. Tarcísio assinou o contrato de aluguel em setembro do ano passado e transferiu o título em janeiro. Dessa maneira, ficou apto a concorrer um cargo público.
Mas como ele nasceu no Rio de Janeiro e passou anos morando em Brasília, opositores estão questionando sua real ligação com o estado.
Vale lembrar que o PSOL já entrou com um pedido de investigação sobre a residência eleitoral do ex-ministro e foi rejeitada pelo Tribunal Regional Eleitoral.
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