Durante coletiva de imprensa para falar sobre o andamento das investigações do ataque às escolas de Aracruz, no Espírito Santo na última sexta-feira (25), a Polícia Civil informou que o assassino de 16 anos guardou as armas, almoçou e seguiu para a casa de praia com os pais depois de invadir as duas escolas.
Ao todo, quatro pessoas morreram e 12 ficaram feridas, entre estudantes e funcionários das escolas. O ataque teve início por volta de 9h30 e o adolescente foi apreendido por volta de 14h10.
O superintendente de Polícia Regional Norte, delegado João Francisco Filho, relatou que após o crime o adolescente foi até um local ermo, tirou o material que cobria as placas, voltou para a casa de praia em Mar Azul, em Coqueiral de Aracruz, pegou todos os objetos e guardou para que os pais não desconfiassem.
" [Ele] coloca tudo onde estava e fica no interior da casa como se nada tivesse acontecido. Os pais chegam e ele reage naturalmente. Os pais já sabiam do atentado, comentam com ele e ele se faz de desentendido. Eles tinham o hábito de ir na casa. Foi enquanto eles estavam que a força-tarefa conseguiu descobrir quem seria o autor e onde ele estava estava", contou o delegado.
Segundo o delegado João Francisco, quando os policiais chegaram à casa de praia onde o adolescente estava com os pais, ele primeiro negou o crime, mas depois confessou. Ele levou os agentes ao local do crime e apontou onde havia deixado as armas e roupas usadas no ataque.
As investigações apontaram que o atirador usou as armas do pai, um policial militar. O criminoso disse que agiu sozinho, mas a polícia apura participação de outras pessoas.
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