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Foto: Ricardo Stuckert/PR
Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar a taxa de juros, a Selic, a 13,75%. O mandatário participou de um seminário promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Lula classificou como “excrescência” a Selic nesse patamar. “Eu quero dizer aqui na Fiesp: é uma excrescência, nos dias de hoje, a taxa de juros ser 13,75%. É uma excrescência para este país. O país não merece isso”, afirmou.

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“Eu não vou falar aqui da política de juros. Eu não vou falar porque quando eu era presidente da República e indicava o presidente do Banco Central, a Fiesp vivia, em toda reunião do Copom, a Fiesp virava manchete de jornal criticando a política de juros. Toda. Então, veja, agora eu não indiquei o presidente do Banco Central, eu fiz críticas. Mas nesse país, em que o mercado financeiro tomou conta do lugar da indústria, um presidente da República não pode nem criticar o presidente do Banco Central que ele está influenciando na economia”, acrescentou.

Durante o evento, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, também fez críticas à taxa de juros.

"Em 2020, (a inflação) era maior do que essa e a taxa Selic era 2%. Como é que se pode explicar, com uma inflação até menor, você ter uma taxa Selic de 13,75%. Evidente que isso prejudica a atividade econômica. Ela segura a atividade econômica", declarou.

Em seu discurso, o presidente ainda falou sobre as medidas anunciadas para reduzir os impostos do setor automotivo. O governo federal anunciou nesta quinta-feira (25) que vai reduzir impostos para diminuir o preço final dos carros populares em até 10,79%.

Segundo o vice-presidente, os descontos serão em tributos como IPI, PIS/Cofins, que variará entre 1,5% e 10,79% no valor final do veículo. A medida será válida apenas para carros abaixo de R$ 120 mil.

“Nós sabemos que 60% dos carros vendidos no ano passado foram vendidos à vista porque não tem política de crédito para financiar. A classe baixa não está comprando carro”, destacou Lula.

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