Após a aprovação do registro da vacina contra Chikungunya pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Saúde anunciou na segunda-feira (14) que vai pedir a incorporação do imunizante no SUS.
Segundo a pasta, o pedido será encaminhado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) para adoção das medidas imediatas necessárias para dar seguimento à avaliação da oferta do novo imunizante na rede pública de saúde.
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“Toda vez que surge a notícia de uma nova vacina registrada, é uma boa notícia para a saúde pública — ainda mais quando envolve duas instituições fundamentais do SUS: a Anvisa e o Instituto Butantan. Vacinar é sempre defender a vida. Garantir a vacinação é o primeiro passo para salvar vidas em nosso país”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (14) o pedido para registro definitivo da vacina contra a chikungunya no Brasil, encaminhado pelo Instituto Butantan em parceria com a Valneva, empresa farmacêutica franco-austríaca.
Com o parecer favorável do órgão regulatório, o imunizante está autorizado a ser aplicado na população acima de 18 anos. Avaliado nos Estados Unidos em 4 mil voluntários de 18 a 65 anos, apresentou um bom perfil de segurança e alta imunogenicidade: 98,9% dos participantes do ensaio clínico produziram anticorpos neutralizantes, com níveis que se mantiveram robustos por ao menos seis meses.
O que é a Chikungunya?
A Chikungunya é uma arbovirose transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, também vetor da dengue e da Zika.
A doença causa febre alta e dores intensas nas articulações, podendo evoluir para dor crônica em alguns casos. O vírus foi introduzido no Brasil em 2014 e, atualmente, todos os estados registram casos. Até 14 de abril deste ano, o Brasil registrou 68,1 mil casos da doença, com 56 óbitos confirmados.
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