Mantido na Faixa de Gaza, o refém israelense-americano Edan Alexander deve ser solto nesta segunda-feira (12).
A informação foi confirmada por um alto funcionário do grupo terrorista Hamas à agência de notícias Reuters no domingo (11). A medida busca colaborar para a chegada de um acordo de cessar-fogo com Israel, além de permitir a entrada de ajuda humanitária.
O gabinete de Benjamin Netanyahu afirma ter sido informado pelos Estados Unidos sobre a intenção da libertação sem nenhuma condição prévia ou compensação.
Junto com essa declaração, o primeiro-ministro israelense afirmou que seu país irá continuar com a guerra em Gaza: "De acordo com a política de Israel, as negociações ocorrerão sob fogo, com o compromisso de alcançar todos os objetivos da guerra", esclarece em um comunicado.
O jovem de 21 anos foi capturado pelo grupo terrorista em 7 de outubro de 2023, enquanto servia em uma unidade de elite perto de Gaza.
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O enviado especial dos EUA Adam Boehler disse à Reuters que a ação representa um passo positivo: "É um passo positivo. Também pedimos que o Hamas libere os corpos de outros quatro americanos que foram levados".
O Catar e o Egito, que participam dos esforços de negociação, descreveram o acordo para libertar o refém como um passo "encorajador".
Mais cedo, representantes do Hamas e dos Estados Unidos mantiveram discussões diretas em Doha, disseram à AFP duas autoridades do grupo terrorista.
"Houve negociações diretas em Doha entre líderes do Hamas e os Estados Unidos sobre um cessar-fogo, uma troca de prisioneiros [de reféns israelenses por prisioneiros palestinos] e a entrada de ajuda humanitária em Gaza", disse uma das autoridades, apesar de acrescentar que as discussões "ainda estão em andamento".
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