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O número de femininos no Brasil cresceu em 2023, segundo os dados do Atlas da Violência. A pesquisa foi produzida pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgada nesta segunda-feira (12).

O estudo revela que o número de mulheres assassinadas aumentou 2,5% entre 2022 e 2023, passando de 3.806 para 3.903.

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Em 2023, as maiores taxas de homicídios femininos foram registradas em estados da região amazônica. Roraima aparece na primeira posição, com 10,4 homicídios a cada 100 mil mulheres, seguido por Amazonas e Rondônia, ambos com 5,9.

As mulheres negras ainda são as maiores vítimas. Das 3.903 mulheres assassinadas em 2023, 2.662 eram negras, o que representa 68,2% do total.

A taxa de mortes de mulheres negras é de 4,3, enquanto é de 2,5 para as mulheres não negras. Já o risco de uma mulher negra ser assassinada no Brasil é 1,7 vezes maior do que o de uma mulher não branca.

Segundo a pesquisa, os tipos de violência que afetam meninas e mulheres mudam com o passar da idade: na faixa etária dos 0 aos 9 anos a violência prevalente é a negligência, representando 49,5% dos registros deste grupo etário; dos 10 aos 14 anos, a violência sexual representa 45,7% das violências sofridas.

Dos 15 até os 69 anos, é a violência física a forma mais comum. A partir dos 70 anos, as mulheres voltam a ser vítimas preferencialmente de negligência. Em todas as faixas etárias, o principal agressor é do sexo masculino e em 66,9% dos casos a mulher relatou ao profissional de saúde que já tinha sofrido violência doméstica anteriormente.

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