O Partido dos Trabalhadores Curdo (PKK, na sigla original) anunciou nesta segunda-feira (12) o fim de sua luta armada. O grupo nacionalista lutra contra o governo da Turquia e é a favor de um estado próprio curdo há 40 anos.
O grupo, que é considerado terrorista pelo governo turco e aliados como os Estados Unidos, fez o anúncio após um congresso interno do partido.
"O 12º Congresso do PKK decidiu dissolver a estrutura organizacional do PKK (...) e encerrar a luta armada. O PKK cumpriu sua missão histórica e conduziu a questão curda a um ponto em que pode ser resolvida por meio de uma política democrática", comunicou.
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O PPK explicou que as operações militares serão encerradas de forma imediata, mas a entrega do armamento dependerá "da resposta e da postura" do governo turco em relação aos direitos dos cidadãos turcos e ao destino de integrantes do grupo.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, elogiou a iniciativa do grupo e afirmou que o fim da luta armada significa "uma nova era" para seu país.
"Com o terrorismo e a violência completamente eliminados, as portas de uma nova era em todas as áreas serão abertas", declarou Erdogan. "Os vencedores serão o nosso povo e o nosso país, e, na verdade, todos os nossos irmãos na nossa região", falou.
Em sua declaração, o PKK disse que a decisão "fornece uma base sólida para uma paz duradoura e uma solução democrática".
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