A cidade de São Paulo enfrenta um aumento alarmante no número de mortes provocadas por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), causadas pelo vírus da gripe (influenza), que subiram mais de 127% neste ano.
De acordo com dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), em 2024 foram registradas 77 mortes por gripe. Neste ano, o número saltou para 175. O número de casos de SRAG por influenza também apresentou crescimento significativo, passando de 983 em 2024 para mais de 1.700 em 2025.
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Segundo informações da Agência Brasil, nos casos de síndrome respiratória aguda grave, a gripe pode evoluir e comprometer a função respiratória, causando dificuldade para respirar e lesões nos pulmões, de acordo com a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa).
A meta da SMS é alcançar 90% de cobertura vacinal entre os grupos prioritários – idosos, crianças menores de 6 anos e gestantes. No entanto, os índices de vacinação permanecem baixos: até a última semana, apenas 40% das doses haviam sido aplicadas.
Para ampliar a imunização, desde o início do mês a secretaria aumentou o número de pontos de vacinação na capital paulista, levando os imunizantes a estações de trem, metrô e terminais de ônibus mais movimentados da cidade.
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“Essas ações são muito importantes porque levam a vacina até a população. Além dos grupos prioritários, que precisam tomar a dose, todas as pessoas com mais de 6 meses de idade devem se vacinar”, reforça a coordenadora de Vigilância em Saúde, Mariana de Souza Araújo.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra a gripe pode prevenir de 60% a 70% dos casos graves e das mortes causadas pelo vírus influenza.
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