O Roda Viva desta segunda-feira (16) recebe Felipe Nunes, diretor do Instituto de Pesquisa Quaest.

Durante o programa, ele é questionado sobre os índices de aprovação do governo e sobre a tentativa de reverter os altos níveis de rejeição registrados nos últimos meses, especialmente após os casos de fraudes em contas do INSS, que atingiram aposentados e pensionistas.

O diretor explica que, ao longo dos dois primeiros anos de mandato, o governo do presidente Lula conseguiu manter um nível de aprovação compatível com o resultado das urnas, sempre acima dos 50%.

“O governo conseguiu fazer com que a economia começasse a ser percebida. Houve uma redução no número de brasileiros reclamando da economia e, por outro lado, foi lançado um pacote de programas sociais muito bem avaliado”, destaca.

Contudo, ressalta que a situação do INSS teve grande impacto na percepção do eleitorado em relação à administração Lula.

“A gente estima que, se não fosse o INSS, o governo teria um índice de aprovação quatro pontos percentuais maior. Se não fosse o INSS, o governo estaria colhendo um resultado positivo de quatro pontos”, afirma.

O diretor conclui dizendo que o governo enfrenta dificuldades para construir confiança e credibilidade junto à população, já que, muitas vezes, apresenta propostas e depois volta atrás, o que gera insegurança.

Participam da bancada de entrevistadores Anna Virginia Ballousier, repórter especial da Folha de S.Paulo; Beatriz Bulla, apresentadora da Rede TV; Bruno Carazza, colunista do Valor e comentarista da TV Globo e da CBN; Pablo Ortellado, professor de políticas públicas da USP e colunista do Jornal O Globo; e Guilherme Muniz, repórter da Rádio CBN.

Com apresentação de Vera Magalhães, o programa inédito vai ao ar ao vivo a partir das 22h na TV Cultura, no site da emissora, no app Cultura Play e nas redes sociais YouTube, Tik Tok, X e Facebook.

Assista ao programa na íntegra: