O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (18) que "não pode dizer" se os Estados Unidos vão atacar o Irã.
Além disso, Trump disse que foi procurado pelo governo iraniano para uma conversa. "Eu disse que é tarde demais. O Irã deveria ter negociado antes. A paciência acabou", declarou o republicano.
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“Por que vocês não negociaram comigo antes de toda essa morte e destruição? Vocês poderiam ter se saído bem. Vocês teriam um país”, acrescentou o presidente.
Na terça-feira (17), Trump falou sobre a possibilidade de os EUA entrarem no conflito ao lado de Israel. Ele também exigiu a "rendição incondicional" do Irã, ameaçou matar Khamenei e usou a palavra "nós" ao se referir aos esforços de guerra de Israel.
Em uma rede social, o presidente disse que "sabemos exatamente onde" o aiatolá Ali Khamenei “está se escondendo". "Ele é um alvo fácil, mas está seguro lá. Não vamos nos livrar dele (matar!), ao menos por enquanto. Mas não queremos mísseis disparados contra civis ou soldados americanos. Nossa paciência está se esgotando”, escreveu.
Israel começou a bombardear o Irã na última sexta-feira (13), sob a justificativa de que Teerã estaria prestes a construir uma bomba nuclear. Desde então, os dois países têm trocado diversas rodadas de bombardeios.
O Irã afirma que seu programa nuclear tem fins exclusivamente pacíficos e autoridades do país afirmam que a política interna proíbe o desenvolvimento de armas nucleares. No entanto, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) diz que obrigações estabelecidas pelo órgão não são cumpridas.
O presidente Masoud Pezeshkian afirmou nesta segunda-feira (16) que o Irã não pretende desenvolver armas nucleares, mas que buscará seu direito à energia e pesquisa nuclear, reiterando o edito religioso do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, contra armas de destruição em massa.
Na ocasião, ele ainda citou que eles não procuraram a guerra e nem começaram o conflito com Israel. As informações são da mídia estatal.
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