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Um vazamento de dados considerado o maior da história expôs cerca de 16 bilhões de logins e senhas de serviços como Apple, Google, Facebook, Telegram e até plataformas governamentais.

A revelação foi feita por pesquisadores do site especializado Cybernews e levantou alerta máximo entre autoridades de segurança digital.

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Segundo os especialistas, os dados foram extraídos de 30 bases diferentes, com volumes que variam de dezenas de milhões a mais de 3,5 bilhões de registros por banco de dados. Grande parte dessas informações nunca havia sido identificada em vazamentos anteriores, o que indica a presença de conteúdo novo e altamente explorável por criminosos virtuais.

“O que mais preocupa é a estrutura e a atualidade desses conjuntos de dados – não são apenas vazamentos antigos sendo reciclados, são dados frescos e potencialmente exploráveis em larga escala”, alertaram os pesquisadores.

Os registros incluem informações de login organizadas em formato de URL, nome de usuário e senha, o que facilita o uso por grupos especializados em ataques cibernéticos. As credenciais foram obtidas principalmente por meio de malwares do tipo infostealer, que capturam o que a vítima digita, como senhas e dados bancários, e enviam essas informações a operadores maliciosos.

Além disso, métodos como phishing, instalação de programas espiões e ataques de ransomware também contribuíram para a coleta dos dados. Embora as informações tenham ficado expostas online por apenas um curto período, os pesquisadores afirmam que o tempo foi suficiente para que cibercriminosos as copiassem. Parte dos dados já estaria à venda na dark web a preços acessíveis.

A maior parte dos registros estaria associada a usuários que falam português, segundo a Cybernews, embora também haja grandes volumes relacionados à Rússia. Não há confirmação oficial sobre o número de brasileiros afetados.

Diante da gravidade do caso, empresas como o Google já recomendaram que os usuários alterem suas senhas. O FBI, por sua vez, emitiu um alerta sobre o risco de cliques em links de SMS suspeitos.

Os especialistas em segurança digital indicam uma série de medidas para reduzir o risco de invasões:

  • Trocar imediatamente senhas reutilizadas;

  • Criar senhas únicas para cada serviço;

  • Ativar a autenticação em duas etapas (2FA);

  • Usar gerenciadores de senhas confiáveis;

  • Considerar a migração para passkeys, tecnologia que dispensa senhas e utiliza métodos biométricos ou códigos locais criptografados;

  • Manter sistemas operacionais sempre atualizados;

  • Redobrar a atenção com mensagens suspeitas que possam indicar tentativas de phishing.

Segundo a Forbes, gigantes da tecnologia como Apple, Google e, mais recentemente, o Facebook já oferecem suporte ao uso de passkeys. A expectativa é que esse modelo de autenticação se torne padrão na internet nos próximos anos.

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