O inverno de 2025 no Brasil começa oficialmente às 23h42 desta sexta-feira (20) e segue até às 15h19 do dia 22 de setembro.
O início da estação marca o solstício de inverno no Hemisfério Sul, com a noite mais longa e o dia mais curto do ano.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno ocorre quando o Sol atinge a maior distância angular em relação ao plano da linha do Equador, com os raios solares incidindo perpendicularmente sobre o Trópico de Câncer.
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Após dois anos de invernos mais quentes e secos, a previsão para este ano indica uma estação com características mais próximas do esperado para o período. Segundo o meteorologista Vitor Takao, da Climatempo, a passagem de frentes frias deve ajudar a modular a chuva e a temperatura na Região Metropolitana de São Paulo, embora a maioria dessas frentes passe pelo oceano, provocando quedas pontuais nas temperaturas.
Michael Pantera, do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, destaca que o inverno de 2025 será marcado por uma neutralidade climática, diferentemente dos últimos anos, que sofreram influência de fenômenos como El Niño e La Niña. Os modelos numéricos apontam temperaturas ligeiramente acima da média histórica e volumes de chuva dentro do esperado.
Em São Paulo, segundo o Inmet, as médias típicas de inverno são de mínima de 13°C e máxima de 23°C. O CGE prevê para a capital paulista os seguintes valores médios:
- Junho: mínima de 13,4°C e máxima de 23°C;
- Julho: mínima de 12,7°C e máxima de 23°C;
- Agosto: mínima de 13,4°C e máxima de 24,3°C;
- Setembro: mínima de 15,2°C e máxima de 25,9°C.
As chuvas na capital paulista devem seguir o padrão histórico de inverno, com menores volumes entre julho e agosto, e aumento gradual em setembro, quando se aproxima a primavera. A média de precipitação para todo o inverno é de 131,9 mm. O mais chuvoso foi o de 2009, com 352,2 mm, e o mais seco, o de 2017, com apenas 61,6 mm.
Além da queda nas temperaturas, o inverno também trará episódios de nevoeiros e névoa úmida, principalmente nas manhãs das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com impactos na visibilidade de rodovias, áreas serranas e aeroportos.
Meteorologistas alertam ainda para o risco de novas quebras de recordes de frio ao longo da estação, com os dias mais gelados distribuídos entre os meses de julho e agosto.
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