A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados abriu, nesta segunda-feira (23), o prazo para que a deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) se defenda do processo de perda do mandato.
O período para defesa começa nesta terça-feira (24). Ao todo, a parlamentar terá até cinco sessões deliberativas do plenário para indicar eventuais provas.
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Zambelli fugiu do país após ter sido condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão e à perda do mandato por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça com o hacker Walter Delgatti Neto. O nome dela, inclusive, foi incluído na lista de foragidos da Interpol.
Ela também responde por falsidade ideológica após a inserção de documentos falsos no sistema, incluindo um mandado de prisão forjado contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Após a Polícia Federal (PF) ter encontrado a localização exata da política na Itália, é esperado que Zambelli seja presa – o que agora depende das autoridades italianas.
Ela afirma que saiu do país por ser alvo de perseguição política, chegando a classificar a determinação de sua prisão como “ilegal, inconstitucional e autoritária”.
“Denunciarei esse abuso, essa perseguição e essa escalada autoritária em todos os fóruns internacionais possíveis. O mundo precisa saber que, no Brasil, ministros do Supremo agem como imperadores, atropelando leis, calando vozes, destruindo famílias. Essa perseguição política está apenas começando a ser exposta”, expõe.
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