O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que “todos devem manter os preços do petróleo baixos”, em publicação na rede Truth Social, nesta segunda-feira (23).

A declaração ocorre em meio ao agravamento do conflito entre Israel e Irã, que passou a contar com a intervenção dos EUA no último sábado (21), após ataques a instalações militares iranianas. Como resposta as investidas, foi aprovado o fechamento do Estreito de Ormuz, principal rota marítima para navios petroleiros no mundo.

Leia mais: Brasileira que caiu em trilha na Indonésia foi vista 'imóvel' e a 500 metros de profundidade, diz parque

“TODOS, MANTENHAM OS PREÇOS DO PETRÓLEO BAIXOS. ESTOU DE OLHO! VOCÊS ESTÃO FAZENDO O JOGO DIRETO NAS MÃOS DO INIMIGO. NÃO FAÇAM ISSO!”, escreveu o presidente na íntegra.

Pouco depois, o republicano fez uma publicação direcionada ao Departamento de Energia dos EUA: “Para o Departamento de Energia: PERFURE, BABY, PERFURE!!! E eu quero dizer AGORA!!!”

Com o conflito no Oriente Médio, existem temores de que haja uma alta nos preços do petróleo no mercado internacional.

A guerra começou no dia 12 de junho, após Israel lançar uma ofensiva militar contra o Irã com o objetivo de destruir o programa nuclear iraniano. De acordo com autoridades israelenses, os ataques teriam carácter “preventivo”. Desde então, os países têm realizado investidas um contra o outro.

Leia mais: Irã confirma ataque às bases militares dos EUA no Iraque e Catar

Antes de entrar no conflito, Trump vinha comentando os acontecimentos nas redes sociais. Ele chegou a pedir que o Irã fechasse um acordo nuclear “antes que fosse tarde demais” e afirmou que seria “difícil” para ele pedir que Israel interrompesse os ataques aéreos contra o Irã.

O Itamaraty condenou os ataques de Israel e dos EUA ao Irã no último domingo (22), afirmando que as ações representam uma “violação da soberania do Irã e do direito internacional”.

Antes disso, a Embaixada de Israel no Brasil havia acusado o Irã de ser o "principal patrocinador do terrorismo global" e uma "ameaça existencial" ao território israelense, além de afirmar que o país tem o direito de se defender e classificou as ofensivas como parte de uma "campanha de autodefesa".