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Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

O Brasil registrou, em 2024, o maior número de queimadas dos últimos 40 anos, com 30 milhões de hectares atingidos pelo fogo.

O número é 62% superior à média histórica anual de 18,5 milhões de hectares, segundo a primeira edição do Relatório Anual do Fogo (RAF), divulgado nesta terça-feira (24) pelo MapBiomas.

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A Amazônia foi o bioma mais impactado, com 15,6 milhões de hectares queimados, o maior volume da série histórica iniciada em 1985. A área devastada equivale a 52% de tudo que foi consumido pelo fogo no país no último ano. O número representa um aumento de 117% em relação à média histórica do bioma.

Além da extensão recorde, houve uma mudança no tipo de vegetação afetada na Amazônia. Pela primeira vez, as florestas foram mais atingidas que as pastagens. Foram 6,7 milhões de hectares de cobertura florestal destruídos pelo fogo, o que representa 43% da área total queimada no bioma, contra 5,2 milhões de hectares de pastagens (33,7%).

O Cerrado foi o segundo mais afetado, com 10,6 milhões de hectares queimados, o que corresponde a 35% do total nacional. Em 2024, a área queimada no bioma foi 10% maior que a média histórica. O bioma também concentra grande parte da área que queimou com mais frequência nas últimas quatro décadas: mais de 3,7 milhões de hectares foram afetados pelo fogo mais de 16 vezes no período.

Juntos, Amazônia e Cerrado responderam por 86% da área queimada no Brasil entre 1985 e 2024. Mato Grosso, Pará e Maranhão lideram entre os estados com maior área queimada acumulada no período. Entre os 15 municípios brasileiros que mais queimaram nas últimas quatro décadas, sete estão no Cerrado e seis na Amazônia.

O relatório aponta ainda que quase metade de todas as queimadas registradas no Brasil nos últimos 40 anos ocorreram na última década. De 2014 a 2023, 43% das que foram registradas desde 1985 foram concentradas nesse período. Em 2024, quase 30% das áreas queimadas no país foram atingidas por megaincêndios, com mais de 100 mil hectares cada.

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