O Ministério das Relações Exteriores lamentou nesta terça-feira (24) a morte da brasileira Juliana Marins, de 26, que morreu no Monte Rinjani, na Indonésia.
A brasileira foi encontrada morta por equipes de resgate nesta terça-feira (24), próxima ao vulcão Rinjani, em Lombok.
Em nota oficial, o Itamaraty expressou solidariedade aos familiares: “O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente”.
Nesta quarta, a busca por Juliana completou quatro dias. De acordo com o governo brasileiro, “ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira”.
A embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, para a tarefa de resgate e vinha acompanhando os trabalhos de busca desde a noite de sexta-feira.
A informação da morte foi confirmada com uma publicação no perfil Resgate Juliana Marins, que é administrado pela família da jovem
Caso Juliana Marins
Natural de Niterói (RJ) e dançarina profissional de pole dance, ela realizava um mochilão pela Ásia desde fevereiro.
A tragédia teve início quando a mesma escorregou e caiu em uma trilha. Sem blusa de frio, vestindo apenas calça jeans, camiseta, luvas e tênis, ela estava sem água e comida desde sexta-feira (21).
Informações iniciais de que uma equipe de resgate havia a localizado e entregue suprimentos há alguns dias foram desmentidas pela irmã, Mariana Marins, nas redes sociais. Na segunda (23), a brasileira foi localizada imóvel por um drone após a queda.
Atualmente, três planos estavam em vigor para a realização do resgate. Em um primeiro momento, o uso de helicópteros foi levado em consideração, mas a possibilidade foi abortada devido às condições climáticas instáveis da região.
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