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Brasil atinge maior safra de grãos da história, com 350 milhões de toneladas colhidas

Crescimento foi impulsionado por condições climáticas favoráveis e aumento da produtividade nas principais regiões produtoras


11/09/2025 15h12

A produção de grãos no Brasil bateu um novo recorde, alcançando 350,2 milhões de toneladas na safra 2024/25. O resultado representa, em volume, uma alta de 16,3% em relação à safra 2023/24, quando foram colhidas 324,36 milhões de toneladas.

Segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (11) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), milho, soja, arroz e algodão respondem juntos por cerca de 47 milhões das 49,1 milhões de toneladas colhidas.

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“Esse crescimento verificado na atual safra, em comparação com o ciclo 2023/24, é atribuído à expansão de 1,9 milhão de hectares na área cultivada, que passou de 79,9 milhões de hectares na temporada passada para 81,7 milhões em 2024/25, além das condições climáticas favoráveis, sobretudo no Centro-Oeste, com destaque para o Mato Grosso”, informou em comunicado.

A soja foi o principal produto cultivado, registrando uma produção recorde de aproximadamente 171,5 milhões de toneladas, um aumento de 20,2 milhões em relação à safra anterior. Esse resultado reflete tanto a ampliação da área semeada quanto a melhora da produtividade média das lavouras.

A maior produtividade foi registrada em Goiás, com 4.183 quilograma por hectare, enquanto o Rio Grande do Sul apresentou a menor, com 2.342 kg/ha.

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As safras de milho e algodão também atingiram recordes na média nacional. No caso do milho, foram consideradas três safras do grão, com produtividade estimada em 6.391 kg/ha no atual ciclo. Com isso, a produção total deve alcançar 139,7 milhões de toneladas em 2024/25, um aumento de 20,9% em relação à safra anterior.

Para o algodão, a Conab projeta igualmente um recorde, com a produção de pluma estimada em 4,1 milhões de toneladas.

“O resultado representa uma alta de 9,7% sobre a safra anterior e é sustentado pelo aumento de 7,3% na área semeada e pelas condições climáticas favoráveis. No final de agosto, 72,8% da área já havia sido colhida e 27,2% encontrava-se em maturação”, detalhou a companhia.

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