Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução | TV Cultura
Reprodução | TV Cultura

Um estudo da revista Nature realizado com 14 países, incluindo o Brasil, revelou que atividades que envolvem criatividade, como dança, pintura e música, podem atrasar o envelhecimento do cérebro.

A pesquisa dividiu cerca de 1,5 mil voluntários de 18 a 50 anos em três grupos: praticantes, iniciantes e "não praticantes" de atividades como dançar, tocar instrumentos, pintar, cantar e até jogar videogame. Quanto mais frequente a prática criativa, menos envelhecido ficava o cérebro – uma das explicações para esse efeito é o aumento das conexões neurais.

Os benefícios da criatividade se assemelham aos trazidos pela atividade física e boa alimentação e estímulos cognitivos, como estudar ou ler um livro. Além disso, o estudo sugere que o investimento em políticas públicas voltadas a atividades criativas pode melhorar o bem-estar.

Leia: Antimatéria: Energia Geek debate "Ultraman Omega" e os mistérios da nova temporada

O neurologista e professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Renato Anghinah, explica que o acesso à políticas de criatividade “atrasa” o relógio cerebral, assim como o acesso a políticas alimentares, educacionais e de saúde.

“Nessas populações que são mais estimuladas, é como se atrasasse o relógio cerebral, ou seja, o tempo para o seu cérebro passa diferente das populações que são desprovidas de todos esses itens de saúde. Seja saúde alimentar, ou física, itens diretamente educacionais, do ponto de vista de conteúdo educacional, seja formal ou informal, e agora os itens de criatividade”, diz.

Além disso, o educador físico e fisiologista do exercício, Diego de Barros, destaca que a dança, por exemplo, não exige grandes estruturas e aparelhos físicos, por isso poderia ser um meio de incentivo público a essas práticas criativas.

“A dança tem uma característica peculiar de não ser necessário grandes estruturas físicas, nem aparelhar gente para se desenvolver. Então, programas que incentivem a população em ambientes públicos, como a gente vê acontecer em outros países, teriam uma uma capacidade muito muito grande de promover isso como um hábito da população em parques, praças, clubes”, diz.

Leia mais: Alunos recebem medalhas de ouro da Olimpíada de Matemática no Palácio dos Bandeirantes