Opinião da última semana destacou a incorporação pelo SUS de novas tecnologias no combate ao câncer e o surgimento de tratamentos mais eficazes contra a doença.
De acordo com o cirurgião oncologista Rodrigo Nascimento Pinheiro, apesar dos avanços da medicina, a chance de cura dos pacientes brasileiros pode variar conforme a localização.
"Temos vários vazios assistenciais, principalmente no norte e no nordetse, que nos levam a uma constatação terrível. O CEP no Brasil é um fator de prognóstico. Brasileiros que estão no norte e no nordeste têm uma achance pior de cura quando comparados a brasileiros do sul e do sudeste. Essa é uma realidade que nós temos que atacar e modificar enquanto sociedade", comenta.
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Em apenas dois anos, o Brasil incorporou tecnologias de ponta ao Sistema Único de Saúde, como a videolaparoscopia e, mais recentemente, a cirurgia robótica. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer) o Brasil registra cerca de 704 mil novos casos de câncer por ano.
Segundo Pinheiro, o investimento estatal no SUS para tratamentos cirúrgicos e terapêuticos contra o câncer ainda "está aquém do necessário".
Assista ao Opinião de 14/11/2025 na íntegra:
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