Fundação Padre Anchieta

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Na segunda edição da live do Cultura Livre, da última sexta-feira (22), a apresentadora Roberta Martinelli conversou com o músico, ator e apresentador, Paulo Miklos, sobre o atual cenário da música brasileira.

Miklos falou sobre como o isolamento causado pela pandemia afetou o seu dia-a-dia como músico. Ele disse que sente saudades dos palcos e da energia do público, mas que tem se adaptado ao novo formato de interação via lives, e que, de alguma forma, percebe uma proximidade maior de seus fãs. O músico também destacou como tem valorizado aproveitar sua casa e a família.

“Estamos postos a prova nesse momento e temos que nos afastar dessa coisa tóxica. A gente tem uma situação muito difícil que estamos atravessando com as más notícias no cenário político e econômico. Está sendo uma barra pesadíssima e é muito difícil a gente não ficar desesperado. Chegamos muito além do limite e isso é muito tóxico, a gente se sente muito envolvido com isso. Se você tem um pingo de sangue nas veias você fica indignado, é uma revolta e ao mesmo tempo uma incapacidade muito grande. Eu acho que nós temos que nos unir mesmo e agora as redes sociais é um lugar interessante da gente se informar e ativamente participar nem que for curtindo e acompanhando. Temos que nos cuidar muito, esse equilíbrio nosso é muito frágil. Essa live é um pouco para levar uma coisa gostosa para cima, como a música também", refletiu.

O músico falou sobre as diversas áreas em que atua (cinema, música e TV) e como a arte tem o poder de conectar tantas pessoas diferentes ao mesmo tempo. Paulo também mostrou preocupação com os profissionais da área cultural, que do dia para noite se viram sem emprego e hoje estão numa situação difícil e vulnerável. No papo, Miklos ainda ressaltou que estes provavelmente serão os últimos a voltar a trabalhar.

Sobre os próximos projetos, Paulo Miklos fala sobre os planos de lançar um novo disco solo e três longas metragens inéditos que já foram gravados, mas ainda não estrearam: “O Clube dos Anjos”, “O Homem Cordial” e “Jesus Kid”.

Na live, Paulo tocou três músicas, duas do álbum “A Gente Mora no Agora”: “Eu vou”, composta por Tim Bernardes e “País Elétrico”, parceria com o Erasmo Carlos. Terminou com o primeiro grande sucesso dos Titãs, “Sonífera Ilha”, que tem Ciro Pessoa, que foi vítima de Covid-1 e faleceu no mês passado, como um dos compositores.

O Cultura Live acontece toda sexta-feira, às 17h, no Instagram oficial do programa.