O ministro da Educação, Abraham Weintraub, terá que depor à Polícia Federal sem a prerrogativa de marcar hora e local. Ele responde a inquérito por postar mensagem na internet considerada ofensiva aos chineses.

A decisão foi tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello, que disse que Weintraub é um investigado no caso, e não testemunha ou vítima. Por isso, terá que se apresentar para depor em horário e local determinados pela autoridade policial.

O inquérito foi aberto a pedido do Ministério Público Federal, que viu manifestação de preconceito em uma mensagem postada em abril por Weintraub. Na postagem, ele mostra a Muralha da China, a bandeira do país e um texto que troca a letra R por L. Na época, a Embaixada da China emitiu uma nota oficial de repúdio a publicação.